Capítulo I

- Final de semana perfeito -

 

Era uma tranquila tarde de sábado, mas uma esquisita tarde de sábado, pois o telefone de Olive, mãe de Hilbert, tocava, algo incomum e raro para a família de Hilbert Vons Bapthiste. Olive dirigia-se à mesa da sala de jantar, lugar onde deixara o seu telefone. Albert Bapthiste, o pai de Hilbert, estranhava esta ligação.

Eles não imaginavam quem estava a ligar. Era Cheren Pottaty Kavecz, o melhor amigo de Hilbert. Na verdade, quem ligava era a mãe de Cheren.

- Sim? Fale. - dizia Olive, no telefone.

- É a Dona Sarah Pottaty, a mãe do Cheren. Estou ligando para saber se está tudo combinado para o piquenique de amanhã.

- Claro, claro! Está tudo combinado.

- Que bom. Estamos esperando.

- Era a mãe do Cheren, querendo confirmar o piquenique. - falou Olive animada.

Hilbert vibrou, assim como seu pai, Albert.   

O dia passou-se rápido. Logo já era hora de dormir. Todos subiram para o segundo andar da casa e entraram para seus quartos, escovaram os dentes, lavaram o rosto e foram para suas camas. Logo dormiram e já era domingo, o dia do piquenique. Desceram as escadas e tomaram café da manhã.

O prato do dia era pão com ricota e Nescau.

- Tiveram um bom sono? - perguntou Hilbert, abrindo o vocabulário do dia, enquanto se servia.

- Claro! E você? - exclamou e indagou Olive, mãe de Hilbert.

- Eu dormi bem.

- Que bom! - disse Albert, pai de Hilbert, ao sorrir.

Depois de algum tempo, tomaram o café da manhã. Os pais de Hilbert subiram e arrumaram as camas, enquanto Hilbert ligava o computador para ver a previsão do tempo. A previsão continuava indicando sol.

Enquanto o sol brilhava num lado de Unova, Ghetsis Harmonia, líder e comandamente do grupo criminoso Equipe Plasma, estava negociando a venda de um bebê, para o tráfico de pessoas. Era algo muito mal, mas ninguém suspeitava.

Ghetsis Harmonia era um grande traficante e ladrão. Todos que o conheciam achavam-no muito traiçoeiro, mal, grosso e todas as coisas ruins que se possa imaginar.

N Harmonia, sobrinho de Ghetsis, dividia o comando da facção criminosa junto com seu tio, ou seja, Ghetsis, respeitado por todos os membros da Equipe Plasma. "N" era seu apelido desde criança, e não revelava seu nome verdadeiro para ninguém.

Algumas pessoas achavam que seu nome era "Natural", mas nada era confirmado.

Logo já era hora do almoço, ou seja, hora do piquenique. A família Bapthiste (de Hilbert) e a família Kavecz (de Cheren) se reuniram no início da Rota 1 e começaram o piquenique.

Conversaram, e conversaram. Tinham tantos assuntos que nem poderiam ser listados.

O dia se passou tão, mas tão rápido, que poderíamos dizer que passou voando.

Todos que participaram do piquenique acharam-no perfeito, portanto era um final de semana perfeito.

Quando voltavam para suas casas, Hilbert percebeu que havia uma menina atraente passando pela rota que conecta Nuvemma Town e Acummula Town. Aproximou-se dela e percebeu que ela morava em Nuvemma Town. O seu nome era... Hilda. Era uma nova moradora!

Hilda estava a carregar uma mochila de tamanho não muito grande, onde possuia sua identificação.

Hilda Heffery Hessenk

Nuvemma Town - Casa 2

Telefone - 5510-1010  

Não, Hilbert não conversou com ela. Ficou tímido!

Logo, a família de Hilbert voltou para casa e foi dormir.

Subiram as escadas e começaram a dormir. Hilbert realmente não caiu no sono, pensando em Hilda. Mas mesmo que quisesse saber sobre ela, teve que dormir.

Depois que caiu no sono, dormiu algumas horas, assim como seus pais, Olive e Albert. 

Após acordarem, escovaram os dentes, lavaram as mãos e o rosto.           

Hilbert pediu para sua mãe para visitar a nova vizinha, Hilda Heffery, da casa ao lado.

- Ei, mãe! Posso visitar a nova vizinha? Ela mora aqui na casa ao lado. - indagou Hilbert, murmurando.

- Claro! - respondeu Olive Vons. 

Hilbert foi sozinho visitar Hilda.

A família Vons Bapthiste iria marcar um encontro formal com a família Heffery, como de costume para receber um novo vizinho.

Um costume adquirido por quase todos os habitantes de Unova era fazer um jantar formal para os vizinhos novos, como uma comemoração de mais um novo amigo.

Hilbert dirigiu-se a casa de Hilda.

- Toc-Toc - bateu Hilbert na porta da casa de Hilda Heffery.